Sunday, June 6, 2021

TRAVESSIA ALVÃO - MARÃO: SETE CUMES

 

Sem dúvida uma manhã especial. Partimos de Lamas de Olo, com a visão muito para lá do que os olhos físicos conseguem vislumbrar. A subida ao primeiro cume, o topo do Parque Natural do Alvão: Caravelas, era enganador...isso seria apenas o breve principio de uma aventura saborosa...até ao fim...No final seriam sete cumes e sete visões...





Rio Olo e a aldeia vai ficando para trás


Primeira visão...deslumbrante
Caravelas 1330m




A caminho do Vaqueiro...os bosques do Alvão





Descanso breve...do guerreiro









Vaqueiro 1311m






o incomparável Vale da Campeã...e a parede.

Os pés nas asas do vento...







Covelos 1106m







Pena Suar 1239m





Os olhos descansam no infinito...





O anão na sua viajem...



A subida ao Portal da Freita 1344m, foi custosa...

O último cume à vista...mas chegar lá...?










A magia do Marão


Sra da Serra, cume do Marão 1416m

Após o último cume, restva-nos a impressionante descida até Soutelo...





Cerca de 800m de desnível para conquistar...




Desfrutando de breves momentos de imobilidade...



Á nossa espera, o sr Nuno, com o táxi para nos devolver à procedência a Lamas de Olo, onde, no café local, refrescámos as ideias. 



Estatísticas mesuráveis:

Percurso efectuado:

Lamas de Olo >

Caravelas 1330m >

Vaqueiro 1311m >

Covelos 1106m >

Barra 1068m >

Pena Suar 1239m >

Portal da Freita 1344m >

Sra. da Serra 1416m >

Soutelo. 

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32.040 metros percorridos.

1860m de ganho de altitude. 

2159m de perca de altitude. 

4019m de desnível acumulado

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A paixão está bem viva, e apesar de não sermos jovens e já termos visto e subido muita coisa nesta Ibéria, continuamos a ser surpreendidos como se pela primeira vez o fossemos. 

Portugal tem beleza para dar e vender. Aquilo que não tem, infelizmente, é uma cultura de natureza madura. Em vez de se criar e proteger efectivamente estas zonas para ficarem o mais perto possivel do seu estado selvagem, proliferam as estradas até aos cumes. Em vez de se recuperar e manter os trilhos dos nossos antigos, colocamos tábuas por cima do chão, (como se o solo tivesse lepra), passadiços, eólicas, pontes megalómanas, baloiços...baloiços...

Um país, também nesta área, vendido aos interesses económicos e sem mão firme.

Necessáriamente, e porque acredito no progresso da humanidade, a verdade e sabedoria há de se manifestar, e outros, terão de desmontar estes atentados. 

Mesmo assim, muito ainda se pode desfrutar na lusitana terra. Ao trabalho enquanto há pernas.

Uma palavra para sumarizar o dia: emocionante.


VIVAM AS MONTANHAS

GO HARD OR GO HOME







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