Sem dúvida uma manhã especial. Partimos de Lamas de Olo, com a visão muito para lá do que os olhos físicos conseguem vislumbrar. A subida ao primeiro cume, o topo do Parque Natural do Alvão: Caravelas, era enganador...isso seria apenas o breve principio de uma aventura saborosa...até ao fim...No final seriam sete cumes e sete visões...
Rio Olo e a aldeia vai ficando para trás
Primeira visão...deslumbrante
Caravelas 1330m
A caminho do Vaqueiro...os bosques do Alvão
Descanso breve...do guerreiro
Vaqueiro 1311m
o incomparável Vale da Campeã...e a parede.
Os pés nas asas do vento...
Covelos 1106m
Pena Suar 1239m
Os olhos descansam no infinito...
O anão na sua viajem...
A subida ao Portal da Freita 1344m, foi custosa...
O último cume à vista...mas chegar lá...?
A magia do Marão
Sra da Serra, cume do Marão 1416m
Após o último cume, restva-nos a impressionante descida até Soutelo...
Cerca de 800m de desnível para conquistar...
Desfrutando de breves momentos de imobilidade...
Á nossa espera, o sr Nuno, com o táxi para nos devolver à procedência a Lamas de Olo, onde, no café local, refrescámos as ideias.
Estatísticas mesuráveis:
Percurso efectuado:
Lamas de Olo >
Caravelas 1330m >
Vaqueiro 1311m >
Covelos 1106m >
Barra 1068m >
Pena Suar 1239m >
Portal da Freita 1344m >
Sra. da Serra 1416m >
Soutelo.
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32.040 metros percorridos.
1860m de ganho de altitude.
2159m de perca de altitude.
4019m de desnível acumulado
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A paixão está bem viva, e apesar de não sermos jovens e já termos visto e subido muita coisa nesta Ibéria, continuamos a ser surpreendidos como se pela primeira vez o fossemos.
Portugal tem beleza para dar e vender. Aquilo que não tem, infelizmente, é uma cultura de natureza madura. Em vez de se criar e proteger efectivamente estas zonas para ficarem o mais perto possivel do seu estado selvagem, proliferam as estradas até aos cumes. Em vez de se recuperar e manter os trilhos dos nossos antigos, colocamos tábuas por cima do chão, (como se o solo tivesse lepra), passadiços, eólicas, pontes megalómanas, baloiços...baloiços...
Um país, também nesta área, vendido aos interesses económicos e sem mão firme.
Necessáriamente, e porque acredito no progresso da humanidade, a verdade e sabedoria há de se manifestar, e outros, terão de desmontar estes atentados.
Mesmo assim, muito ainda se pode desfrutar na lusitana terra. Ao trabalho enquanto há pernas.
Uma palavra para sumarizar o dia: emocionante.
VIVAM AS MONTANHAS
GO HARD OR GO HOME
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